quinta-feira, 15 de março de 2012

7ª Corrida de Iperó

Muitos amigos reclamaram da viagem cansativa e de ter que acordar por volta das 03:30 da madruga, mas pra mim, novamente, valeu a pena. Tive a felicidade de correr em mais uma cidade diferente, a 31ª até agora e "fugir" de lugares onde participei de várias provas, como Campinas, Rio Claro, Limeira, Americana e Piracicaba. Então, rumo a Iperó!!!


A Equipe de Corrida Sayão F.C. participa de uma prova por mês e a escolhida da vez foi a 7ª Corrida de Iperó, realizada na cidade do interior de São Paulo que dá nome à prova em comemoração aos seus 47 anos de emancipação política. Quase 30 corredores toparam o desafio e madrugaram pra praticar esse viciante esporte que é a corrida de rua. Como era a primeira vez que iríamos para aqueles lados procuramos sair mais cedo para chegar com tranquilidade ao local da prova. Então, saímos por volta das 04:30. Iperó está localizada a aproximadamente uns 150Km de Araras, mas com certeza rodamos mais que isso, já que o motorista do busão não conhecia o caminho direito e ficamos um tempo perdidos...rs!!! É válido ressaltar que foi difícil achar uma placa que indicasse a entrada para a cidade. Iperó já estava virando uma lenda, quando avistamos a única placa indicando o caminho. Ufa...chegamos...rs!!! Na verdade, chegamos com sobra.

O ginásio



A entrega dos kits, o serviço de guarda volumes, os vestiários e a entrega da medalha e do kit pós prova foi toda estruturada no ginásio da cidade. Ponto positivo para a organização, já que não presenciei qualquer tipo de tumulto antes e depois da prova. O kit era composto de uma camiseta (não gostei do tecido), um número de peito e um chip descartável (muito bom, já que não precisamos ficar ouvindo: chip na mão, chip na mão...rs). Deixei minha mochila no guarda volumes, fui ao banheiro (nada de banheiro químico dessa vez...rs), me aprontei e parti para o local da largada, ao lado do ginásio.

O percurso

A prova contava com os percursos de 5K e 10K. Uma volta para o primeiro e duas para o segundo. Muitos corredores têm pavor de percurso com duas voltas. Também prefiro um percurso que não passe no mesmo lugar duas vezes, mas já me acostumei. Bora acelerar nos 10K. A meta era rodar na casa de 47'. Ainda me sentia cansado por ter corrido a Meia de SP no domingo anterior e além disso gostaria de ter a sensação de passar os 10K no ritmo que pretendo fazer a Meia da Corpore no dia 15 de abril. O percurso engana e castigo os mais afoitos. Mais uma vez correria junto do amigo Ricardo Foller a prova inteira, então fomos controlando o ritmo da prova. Logo na largada uma curta descida e um trecho plano até o 1ºkm. Enfrentaríamos a primeira subida logo após a marcação de 1km, uma subida curta, mas intensa e até o 3ºkm era só descida. Na hora já previa o pior; não parávamos de descer; e se tudo que sobe desce, tudo que desce sobe...rs. Uma subida longa e chatinha que fazia o pace ir lá pra baixo. Após essa subida um trecho plano e um leve inclinação até o contorno para a segunda volta. Aí tudo se repetia, com exceção do final. Ao invés de pegarmos o retorno, subíamos para cruzar a linha de chegada. Fechei com o tempo de 45' 38". Mas faltaram 260m e mantendo o pace, passaria por volta de 47' 30", dentro do que eu esperava.

Ricardo Foller e sua filha Maria Vitória



A prova foi bem organizada e teve vários pontos positivos: estrutura geral da prova, hidratação perfeita ao longo do percurso e kit pós prova bem legal (isotônico, maçã, banana, envelope de creatina, uma espécie de mini pão de mel e um pacotinho de pipoca doce...rs). Algumas coisas precisam melhorar: em primeiro lugar uma prova de 10K deve ter 10.000m e não 9.640. O que custa fazer a medição correta e aumentar esses 260m que faltaram? E a medalha da prova precisa de um upgrade heim...de honra ao mérito não dá...rs.

A medalha
             
A prova distribuiu premiação em dinheiro o que atraiu excelentes atletas. No feminino venceu a consagrada Marizete de Paula Rezende com o tempo de 34' 56" e no masculino José Rodrigues da Fonseca com 29' 15". Da nossa equipe, destaque para Angelina dos Santos Marques e Zenilda dos Santos Duarte, segundas colocadas em suas respectivas categorias. Só mesmo as mulheres pra ganhar alguma coisa...rs. Vamo lá cambada de malacabado!!!!

Zenilda e Angelina
 Mais um motivo para eu ficar feliz com essa prova foi a participação de minha esposa Keli nos 5K, com direito a recorde pessoal e tudo. Eita orgulho!!!



Eu, Keli e nossos tênis
  Os amigos:

Ricardo, eu, Maik e Murilo


Equipe Sayão F.C.
Na volta pra casa Rocky III no busão...rs!!!

Teve bão!!!


segunda-feira, 5 de março de 2012

VI Meia Maratona Internacional de São Paulo

Olá amigos.

Pensando cá com meus botões busco lembranças de minha participação na Meia Maratona Internacional de São Paulo no ano passado e sempre me vem à cabeça o calor insuportável que fazia, a dificuldade enfrentada na segunda passagem pelo minhocão e os sofridos 2K finais. Ao escrever este relato, da prova que aconteceu ontem, não penso na temperatura, nas dificuldades, nem no discreto aclive que marca os 2K finais da prova. Só destaco a boa prova que consegui fazer e os momentos em que poderia ter forçado um pouquinho mais. Realmente, uma rotina de treino adequada e a experiência adquirida na distância ao longo de um ano fizeram toda a diferença.

A medalha
A prova, na sua 6ª edição, atrai corredores do Brasil inteiro. A elite em busca da premiação e a imensa maioria dos atletas procurando enfrentar o desafio dos 21,1K ou os 5K pelas ruas de São Paulo. Este ano houve recorde de inscritos. Segundo a organização, 11.600 corredores (dados informados pelo site: http://www.webrun.com.br/corridasderua/n/meia-maratona-de-sao-paulo-tem-recorde-de-inscritos/13322). No entanto, o número de concluintes não atingiu as 8.000 pessoas. A grande esperança de vitória vinha de Marilson Gomes dos Santos, que buscava repetir o feito de 2011.

Este ano a turma de malucos aumentou. Foram 13 os doidos que saíram de Araras às 03:30h da madruga em direção à capital paulista. Entre alguns cochilos,uma paradinha estratégica na estrada para um cafezinho básico e por volta das 06:15 chegávamos aos arredores do Estádio Pacaembu. Lá, o amigo Gustavo, nos esperava com os kits da prova (uma camiseta da adidas, um gel de carboidrato, um capuccino, o número de peito, o chip descartável e uma papelada de propaganda). No caminho até o guarda volumes encontrei com o amigo, até então virtual, Daniel Xavier e com o Antonio Colucci. Enquanto me "equipava" para a prova trocamos algumas ideias e tiramos algumas fotos com "personalidades" da corrida e do facebook. Valeu Daniel. Foi um prazer conhecê-lo. Nos vemos na Linha Verde. Agora era partir para um aquecimento rápido e encarar o que vinha pela frente.



Acredito que a maioria dos atletas temia pelo forte calor, tendo vista o abafamento enfrentado ao longo da semana. Soma-se à isto, um percurso desafiador com duas passagens pelo Minhocão e um trecho final em subida. Os homens largaram às 07:30h. Pouco antes da prova desisti de acompanhar o Marilson....rs....e me concentrei na prova que deveria fazer. Largamos de frente ao Estádio Pacaembu em direção à pontos bastante conhecidos da cidade. Pensava em fazer um ritmo de 5'/km, mas "sabia" que muito provavelmente não sustentaria esse pace até o final. Confesso que fui realmente "sentir" a prova por volta do km 9, na primeira subida mais forte do percurso. Água gelada na nuca e vamo que vamo. Passei pelo 10º km com o tempo de 48' 35". Estava me sentindo bem e o tempo estava até abaixo do previsto. Mantive o foco durante as várias curvas neste trecho do percurso. Controlava na subida e acelerava um pouquinho na descida. Passei pelo 15º km com 1h 13' 20". Mantinha o ritmo. Sabia que agora era o momento de focar ainda mais, pois chegava o momento de passar pela segunda vez no Minhocão. Sabia, que se quisesse fechar em 1h 45' não poderia diminuir ali e busquei energia ali. Quando fizemos a volta sabia que restavam 3K e chegava a hora do sangue nos zóio. Mantive o ritmo nos kms finais e consegui, muito feliz, fechar a prova com 1h 43' 21". Em 2011 completei em 2h 03' 18". Praticamente 20' de diferença. Muito feliz e confiante na boa preparação para a Maratona da Linha Verde que acontece no dia 29 de abril.

O percurso
Elevado Costa e Silve, o Minhocção.

 Achei a organização da prova muito boa. Por favor, os amigos que enfrentaram algum problema comentem aqui no blog. O horário da largada melhorou e tinha muita água gelada ao longo do percurso. Descobri que não tenho as manhas de tomar gatorade, correndo, naquele copo. Mais derrubei do que bebi. Os staffs, à todo momento, incentivam os atletas e posso dizer, que das provas que participei, organizadas pela Yescom, esta foi a melhor.

Encontrei alguns amigos depois da prova e confesso que fiquei muito feliz em poder rapidamente cumprimentar o Emerson Iserbem. Me lembro muito bem, quando corrida pra mim se limitava à SS pela tv, dele superando Paul Tergat em 1997. Muito legal também encontrar e conversar um pouco com o gente fina Sérgio Rocha da CR. Encontrei ainda a guerreira Tomiko Eguchi e o samurai Fábio Namiuti. Valeu por mais essa Fábio. Muito bom encontrar amigos na corrida.

Júlio, Cláudio, Dirceu, Júnior Meneguim, eu, Gustavo, David, Duzinho, Cesinha, Leandro, Marroquino e Lurdinha.

Sérgio Rocha e eu.
Marroquino, Daniel Xavier, eu e Fábio Namiuti.
Eu e Tomiko Eguchi.
Domingo que vem tem mais corrida. Agora, rumo a Iperó!!! Pra quem vai, nos encontramos por lá. Abraço.

Teve bão!!!